CARTA DO SANTO PADRE ÀS IGREJAS DE ROMA - VALE A REFLEXÃO.

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“pense em todas as almas que se sentem aterrorizadas e abandonadas porque nós, pastores, seguimos as instruções das autoridades civis – o que é correto nessas circunstâncias para evitar o contágio – enquanto corremos o risco de deixar de lado as instruções divinas – o que é um pecado. Pensamos como os homens pensam e não como Deus pensa”, disse o Santo padre.

“Penso nas pessoas que certamente abandonarão a igreja quando esse pesadelo acabar, porque a igreja as abandonou quando precisavam”. E acrescentou: “Que nunca se diga: não irei a uma igreja que não veio a mim quando eu estava precisando”.

“Eles devem saber que podem correr a qualquer momento e se refugiar em suas igrejas e paróquias e encontra-las abertas e acolhedoras”. Disse o Papa insistindo que a igreja deve ser o “número gratuito” que alguém pode chamar “para ser consolado, pedir confissão, receber comunhão; ou pedir por seus entes queridos”.

“Caso contrário, massas e pizzas serão entregues nas casas, mas não haverá comunhão para quem quiser, porque é idoso, doente ou carente. Supermercados, jornais e tabacarias estarão abertos, mas não as igrejas”. Afirmou Francisco, observando que o governo tem o dever de garantir a saúde e o apoio material das pessoas, “mas temos o dever de fazer o mesmo pelas almas”.

“Vamos aplicar todas as medidas necessárias, mas não nos deixar condicionar pelo medo”. Disse o pontífice, convidando os padres a orar pela graça e coragem de agir de acordo com Deus e não de acordo com os homens!”

(Trechos de uma carta - enviada pelo Papa Francisco - aos padres de Roma, datada de 13 de março de 2020).

Por: Elton trindade.

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