REFLEXÃO - ELTON TRINDADE

Imagem: Arquivo pessoal.

Eu já caí no golpe de pessoas que me pareciam ser de confiança e na verdade não eram. Eu já caí no golpe de contar coisas intimas de minha vida particular, a pessoas que quando me davam as costas contavam a outras pessoas. O que eu fiz? Nada! Mas eu também já me vi no meio de uma conversa descabida; eu olhava para um lado e para outro e pensava: Como eu vim parar aqui? E pasmem: Eu só tentei apaziguar a situação. Eu já vi pessoas pegando coisas minhas e se utilizando destas para me expor, quando na verdade eu não queria; e acreditem, faziam isso na maior naturalidade, em tom de brincadeira, me forçando a agir com “espontaneidade” em um “terreno” onde o que eu mais queria era procurar um local para me esconder. “Desnudar” o outro para outros sem autorização, deveria ser crime.

Tem coisas na vida que o outro não precisa dizer: Por favor, não conte isso para ninguém! Confiança é algo tão difícil de se conquistar, mas para perdermos, em fração de segundos é capaz de se “desintegrar”. Seja no trabalho, na vida pessoal, na vida social... Qual o preço da confiança?... Fazendo uns cálculos aqui eu cheguei à seguinte conclusão: NÃO TEM PREÇO!

Eu sei de coisas absurdas, de pessoas com as quais eu não tenho mais contato e nem por isso eu detenho para mim o direito de me utilizar destas coisas para difama-las. O que eu ganharia com isso? Algumas pessoas só estão ao seu lado para colher informações e depois, com estas mesmas informações, lhe por medo, lhe deixando ciente de que sabe muito sobre você e que sendo elas no seu lugar, não daria mais nenhum passo. Elas não fazem isso diretamente, mas por meio de atitudes, palavras, frases soltas, enfim; que demonstram o quão perigosas e maldosas são algumas “amigas (os)”.

É preciso muito cuidado com pessoas que só te procuram para falar de pessoas ou, para saber de você. Pessoas que até aparentam ter um ar amigável, mas que colhe de todos os lados para manter-se informada e se utiliza destas “informações” para ter pessoas ao seu lado. Quando “José” fala de “Pedro” pra mim, eu sei mais de “José” do quê de “Pedro”! Eu prefiro conhecer as pessoas convivendo com elas, que por boca de terceiros.


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Por: Elton Trindade.

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