ATUALIZANDO... PASSAM-SE OS TEMPOS E EU SOU CADA DIA MAIS GRATO PELO CARA QUE ME TORNEI! - Texto escrito em janeiro de 2019. (Às portas dos 3.3).

Foto: Arquivo pessoal.
Quase às portas dos meus 3.2, sigo refletindo... É de praxe, nesse período, ficar mais calado, olhar para meu próprio eu e fazer uma espécie de retrospectiva. Algumas pessoas preferem viver esses dias como outro qualquer, alguns outros preferem fazer uma festa e eu, ah, eu... sei lá. Eu sou meio estranho mesmo, eu prefiro fugir dos padrões e me colocar a pensar.

Cara, são 3.2; vocês tem noção do que é isso? Outro dia eu li algo sobre maturidade que dizia mais ou menos assim: “O bom de ser uma pessoa madura, é que você observa mais e cada vez mais, se utiliza menos das palavras”. Eu, sinceramente, considero que: “Idade não é e nunca foi sinônimo de maturidade!” Maturidade é ser, não é algo que você compra em um supermercado da esquina; mas se você não tem, pode ter; a vida ensina e isso independe de idade, classe social, raça...

Eu cresci com as pessoas ao meu redor dizendo: “Você vê além, é muito maduro para sua idade”. Olha, nada na vida é fácil; eu não fui sempre observador, isso foi a vida que foi me moldando. Aprendi a silenciar porque eu passei a perceber que, sempre que eu fazia isso eu ganhava muito. Podemos nos perder por fração de segundo, dependendo do que estamos a pronunciar com nossos próprios lábios. Pode não parecer, mas o silêncio é encantador.

É verdade, eu sempre enxerguei diferente, compreendi diferente, vivi de forma “diferente”... Penso sempre que a vida pode ser melhor do que é; e isso é, sem sobra de dúvida, magnifico. _Ah, quer dizer que você não tem medo de nada? Tenho! Claro! Mas até diante do medo eu finjo ter coragem. Você pode ajudar outras pessoas dessa forma. Às vezes chega alguém para mim, diante de uma situação de medo e eu simplesmente o encorajo com frases/palavras positivas. Volte! Vá! Acredite!... No decorrer destes 32 anos, eu aprendi que a vida é curta demais para perdermos tempo com coisinhas miúdas. O medo de viver nos priva de desbravar as coisas grandes que a vida tem nos reservado.

Eu sei, nada é 100%; eu por exemplo: tenho ciclos que ainda não consegui fechar. A Autoescola que eu não concluí; a faculdade que eu vou “terminar” mas com matérias a serem pagas posteriormente; sem falar nos cursos que eu já iniciei e não dei continuidade; a compra do carro que na hora de confirmar, eu desisti... Faz parte. Nem tudo é 100%, mesmo assim é preciso acreditar, uma hora vai dar certo! Eu acredito muito que, quando tem que ser, até quem torce contra vai estar de alguma forma, ajudando. Eu acho que os erros são muito válidos sim! O que seria de nós se não fossem eles? Como diz o apresentador do Bom Dia Brasil: “É vida que segue!”.

Às vezes estamos para baixo, às vezes com os ânimos nos ares, mas nunca desacreditando, sempre perseverante que o melhor estar por vir. Depois da tempestade vem a bonança. Nunca me preocupei em querer ser rico, ter carro do ano, fazer medicina... Eu sou do hoje, do agora, do presente! Abraço as oportunidades que me surgem e nunca tive medo de reconhecer meus próprios erros. Se eu disser que o “Fulano” é bom e daqui a alguns dias “Fulano” passar a agir de uma maneira que fere a minha forma de pensar, com a mesma cara que eu disse que ele era bom eu serei muito humano para dizer que naquele momento ele não condiz em nada com aquilo que foi um dia; porém, se esta mesma pessoa voltar a cruzar meus caminhos e a vida mostrar-me novamente como alguém que deve voltar a conviver em meio a meu ciclo de convivência do momento presente, eu não o deixarei de lado. Todas as pessoas merecem uma segunda chance, até uma terceira se assim for preciso. Ah, porque naquele momento você disse isso e agora está dizendo aquilo! A vida é feita de fazes e nós não estamos aqui à ‘tôa’, mas para evoluirmos! Dê-se a chance dos (re)começos quantas vezes for preciso e não sinta vergonha disso.

Uma vez alguém me disse: “Você não sabe o que quer!” Nunca esqueci isso! Lembro-me da pessoa e da situação no momento. Ela se referia a eu estar sempre mudando de emprego, na época. Hoje eu reflito essa frase diante de outras situações, mas na época era justamente a isso que ela se referia. Qual a graça de ser igual a todo mundo? Você, que gosta de ir com os outros, qual a graça? Crescer, casar, ter filhos e morrer; seria essa a ideia ideal de vida? Respeito e acho que algumas pessoas já nascem fadadas a isso, porém, eu sou admirador daqueles que não têm medo de desbravar, de lutar, de experimentar, de ir em frente, de dizer eu faço, eu aceito... Eu sou amante do voo livre!

Sei e sou conhecedor de muitas pessoas que acham que eu adoro me mostrar; embora não goste. Tenho dons, diga-se de passagem, que o Criador me agraciou com alguns e isso me dá uma facilidade de me moldar à muitos lugares de contextos diferentes; diante de algumas situações eu tenho aprendido a me conter, me preservar mas, se eu posso ou eu sei fazer, porque não me lançar? Todos nós somos criados para vencer obstáculos agora, tem culpa eu se você tem medo? Se você não arrisca? Não se joga? Não tem essa facilidade de moldar-se aos diversos ambientes que lhes são apresentados? Estou me formando em administração, se eu não viver em constante transformação e busca incansável pelo novo, o mercado de trabalho me “cospe”.

O medo nos paralisa e isso vale para qualquer estágio da vida; seja diante de uma enfermidade ou de alguns obstáculos que a mesma tem colocado em seu caminho. Muitas das vezes estagnamos por vergonha de dizer que errou e que não sabe; medo de se reciclar, achar que não é capaz... Entendeu!? "_Você quer ser melhor que todo mundo!" Não, eu estou apenas dizendo que, se você não exercer o seu melhor, vai sempre ficar para trás e ninguém tem culpa por você ser um fracassado.

A vida já é tão complicada, para complicarmos ainda mais; agora é claro, tem sempre aqueles que não querem abandonar a sua zona de conforto; se sacrificar, se doar um pouco mais... ai, quem faz, é taxado. Lute também e pare de ficar de olho nas “glórias” alheia; você não sabe quantas “moscas” a criatura teve que engolir para estar onde está.

Nesses 3.1, eu só nunca fui muito sortudo com as coisas do coração; ai sim! Hehehehe... Nessa matéria minha nota foi sempre zero! (risos). – Melhor pular essa parte!

No mais, é continuar lutando e nunca desacreditar de meu próprio potencial. Como disse o grande Charles Chaplin: “Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço, mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria”. Nunca, jamais, em hipótese alguma!

Sigo caindo, levantando; lutando, acreditando e sonhando... Principalmente, sonhando! Voando e pousando em galhos seguros, não sendo, fica o impagável valor do aprendizado. Não sou mestre e nem doutor, sou aquele que segue sem temer, que sempre acredita que todo ser humano é único e por isso, cada qual carrega em si seu valor inestimável. Estamos aqui para aprender, evoluir e crescer, não conseguindo, essa culpa só você que vai saber! Eu prefiro arriscar para quando no pódio chegar, olhar-me, parabenizar-me e fazer por onde, o dito "pódio", merecer.

Só vem 3.2!


Por: Elton Trindade.

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Texto publicado em meu Facebook em 22 de janeiro de 2019.

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