O NOME DISSO É SAUDADE!

(Imagem retirada da internet).

Sem nada para fazer, me pego a escrever e a cada dez palavras, onze me lembra você! Do nascer ao pôr do sol, dói mais ao entardecer; era justamente o horário, que fixado ao celular, estávamos a debater! Sobre relacionamentos, sobre eu e sobre você, o assunto era diverso não faltava o que dizer e, entre uma conversa e outra, uma vontade muito louca de dizer: Amo você!

Nos contínhamos quanto a isso, não queríamos exceder; por o carro na frente dos bois, não era o melhor a fazer; estávamos nos conhecendo, para quando certeza tivermos, um dia, deixar acontecer. Por mais que por dentro explodisse, por fora era o melhor a fazer, e nada imaginávamos, pois o futuro não podemos prever; e o sim que era previsto, virou um não definitivo, ao que tudo parece ser.

Mas ‘cá’ dentro eu confesso, o meu peito chega a doer, por conta da não aceitação o fim eu deixei acontecer; por causa de minhas exigências eu deixei em segundo plano o sentimento permanecer. Relacionar-se é coisa séria, é um passo que deve ser dado, respeitando todo um contexto pra ninguém sair machucado; eu não sei se eu fiz o certo, mas o fato é que de dor, o meu peito sofre calado.

Era um grude que eu gostava e uns abraço apertado, depois da ultima burrada no coração pus cadeado; ai você chegou, as correntes se quebrou e o cadeado foi ‘pro’ espaço! Eu fingido ser durão, mas com o coração arriado, deixei-me envolver, mas sempre desconfiado, era bom estar com você e eu confesso falta sentir, até de quando me chamava de: Cabeça dura! Seu chato!

Ando ouvindo umas músicas que tem me levado ao “buraco”, tem uma do tal do Ferrugem que a letra é um “estrago”; ela fala da saudade de uma forma tão covarde que me faz chorar um bocado. Mas faz parte dessa vida, na subida ou na descida, não importa pra que lado, se durão ou delicado; quando o aperto é no peito e o coração fala mais alto, não tem mais pra onde correr, o estrago está consumado!

Por: Elton Trindade.

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