QUE PROFISSIONAL É VOCÊ?... (Fábio L. Violin).
(Imagem retirada da internet).
O mundo passou e vem passando por inomináveis mudanças, nós seres
humanos fomos responsáveis pelas boas e más transformações que hoje vivemos. As
vezes atuamos como atores e as vezes como coadjuvantes da nossa própria
história, o que hoje vivemos é fruto daquilo que outras pessoas plantaram no
passado e do que com nossa parcela de responsabilidade também plantamos.
Os centros de poder variaram ao longo de nossa história, no princípio os
detentores de terra eram os senhores e a mão de obra escrava não tinha o
direito de questionar, de mudar, de propor. Na era industrial, houve maior
especialização do trabalho e aspectos burocráticos, predominavam ainda aqui os
pensadores não eram privilegiados, ao contrário, em muitos casos foram
perseguidos ou oprimidos.
Atualmente detém o poder as pessoas e empresas que possuem ou buscam
informações e as traduzem em conhecimento. Seja qual for a profissão nunca se
valorizou tanto aqueles que sabem analisar, planejar, agir e acima de tudo ter
criatividade nas respostas as mudanças do dia-a-dia.
O novo profissional, aquele de sucesso, busca autogerir-se, não espera
que as oportunidades apareçam, ele as cria ou sabe ver quando elas estão
próximas, e igualmente sabe entender o que são as ameaças e busca atuar de
forma a amenizar seu impacto.
Mas, a bem da verdade, não existe uma fórmula para o sucesso. Não existe
uma receita a ser seguida e que no final o resultado seja positivo. Mas
felizmente existem alguns caminhos que podem ser trabalhados e que podem vir a
produzir bons frutos, dignos da vontade, do conhecimento e perseverança, da
lealdade aos próprios credos, da criatividade, do senso critico e do espírito
de equipe e ajuda mútua inerente aos profissionais de sucesso.
As competências e habilidades técnicas são o mínimo exigido e não chegam
a diferenciar os profissionais de forma mais acintosa. Conhecer sua área
através da ajuda de colegas, professores, livros, revistas e experiências são o
mínimo que cada um pode fazer por si.
A diferença entre profissionais comuns e aqueles que realmente fazem a
diferença é sua capacidade de ver o que a maioria não enxerga, é sua capacidade
de autoconstruir-se e não simplesmente reclamar e esperar que outros lhe
ajudem. Assim, constroem seu caminho passo-a - passo, contornando as
dificuldades, mudando sua forma de agir e de pensar, mas sem nunca perder de
vista seus objetivos, seus sonhos e sua capacidade de lutar pelo que quer e
acredita.
No entanto, buscar ser a diferença passa por alguns requisitos, como por
exemplo:
· Ter a
capacidade de direcionar o esforço para o que realmente é importante para a
empresa ou causa que nos propomos;
· Trabalhar
com e para as pessoas no intuito de atingir os resultados necessários;
· Ter
comprometimento com resultados, determinando níveis de prioridade, esforço e
prazos para execução;
· Ser
flexível sem ser fraco, ter autoridade sem ser autoritário;
· Saber
expressar-se, ter comunicação clara e objetiva, e principalmente saber ouvir e
entender os medos, anseios, dúvidas e pontos de vista das pessoas;
· Ter
iniciativa, porém é importante sentir o momento exato de recuar quando
necessário;
· Entender
que possuímos limitações e que elas não devem ser ignoradas ou escondidas;
lembre-se: limitação não significa incompetência, ignorar as limitações sim,
significa;
· Cumprir
promessas;
· Planejar
e executar; entre diversos outros.
O profissional que faz a diferença nunca desiste, quando a batalha é
maior do que ele, esta pessoa redireciona e concentra suas forças em um meio de
reverter a situação. Mas, acima de tudo não espera que o motivem, que passem a
mão sobre sua cabeça, antes de qualquer coisa acreditam em sua força interior
em sua capacidade de fazer e ser a diferença. Sua personalidade é algo impar,
são pessoas que tem opinião própria, que não desistem facilmente, que não
nasceram para ser comandados, assumem riscos e também assumem seus erros sem
sentir-se menores ou desmotivados.
Este profissional agrega valor e aprende continuamente, busca ser líder
sem ser egoísta ou egocêntrico, se faz respeitar sem precisar dominar, partilha
seu conhecimento e suas experiências, tem prazer naquilo que faz.
Ousadia é sua marca, age rapidamente com conhecimento de causa e se não
a tem busca ter. Não tem medo do conhecido ou de outros profissionais
igualmente qualificados, não se esconde atrás de jogos de cena ou formas de
depreciar outros profissionais ou empresas, é ético acima de tudo.
O profissional do futuro tem ambição, ética, presença de espírito e de
luta, busca vencer por suas próprias mãos e não por outros meios tão comuns aos
medíocres, é humano se ser piegas ou demagogo, não precisa ser rude ou
autoritário para obter respeito ou admiração, não precisa dizer a ninguém o
quanto ele é bom, se realmente for, o reconhecimento vem por si só.
Este começo de século será cada vez mais dominado por este profissional
que valoriza o conhecimento técnico, a família, sua empresa, seus colegas e
seus anseios. Não precisa ser perfeito, mas precisa buscar constantemente a
perfeição.
O limite não existe e não deve existir no ser humano, cabe a cada um
construir seu próprio destino e perseguir seus ideais. Somos o fruto daquilo
que plantamos, colhemos aquilo que nos é dado como recompensa por nosso
esforço.
Nunca se esqueça do ditado chinês que diz
que “o plantio é opcional, mas a colheita é obrigatória.”
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